Estilos de viagem da Geração Z: como essa geração está mudando o turismo global

Estilos de viagem da Geração Z: como essa geração está mudando o turismo global

Os estilos de viagem da Geração Z estão redefinindo o conceito de turismo no mundo atual. Jovens que nasceram entre o final dos anos 1990 e o início dos anos 2000 carregam uma forma muito particular de enxergar o ato de viajar. Para eles, mais do que visitar destinos, viajar é uma maneira de expressar quem são, mergulhar em experiências significativas e fortalecer suas paixões e hobbies.

Não se trata apenas de descanso ou lazer. Para a Geração Z, a jornada é uma oportunidade de aprendizado, autoconhecimento e conexão profunda com o mundo. Neste artigo, você vai entender por que os estilos de viagem da Geração Z exigem uma nova abordagem e como adaptar roteiros e serviços para esse perfil.

A autenticidade como ponto de partida

Enquanto outras gerações costumavam seguir roteiros fechados e tradicionais, a Geração Z quer experiências personalizadas, autênticas e alinhadas aos seus interesses. Segundo a pesquisa “Estilo de vida e viagens da Geração Z”, realizada pelo Instituto JTB, 24,3% dos homens desse grupo viajam com o objetivo de aprofundar hobbies e interesses pessoais. Essa geração entende a viagem não apenas como turismo, mas como uma extensão de suas próprias histórias.

Ou seja, o que está em jogo não é o simples ato de conhecer um lugar. O que importa é como cada viagem pode contribuir para quem eles desejam ser. E, nesse sentido, a personalização do roteiro é essencial.

Os diferentes estilos de viagem da Geração Z

Dentro desse universo de viajantes, existem diferentes perfis que refletem as múltiplas formas de se conectar com o mundo. A seguir, você confere os principais estilos de viagem da Geração Z e suas características:

1. O aventureiro em busca de adrenalina

Esses jovens priorizam atividades ao ar livre, esportes radicais e destinos que ofereçam desafios. Trilhas, escaladas, mergulhos e experiências que fogem do óbvio fazem parte do repertório.

Recomendações Alma Zênite:

  • Patagônia, Chile e Argentina — Trilhas desafiadoras, glaciares e paisagens selvagens.

  • Interlaken, Suíça — Paraquedismo, bungee jumping e esportes de inverno.

  • Chapada Diamantina, Brasil — Cachoeiras, grutas, trekking e montanhas com vistas impressionantes.

2. O explorador cultural

Para quem valoriza a história, a arte e as tradições locais, o foco está em festivais culturais, museus, feiras e interações genuínas com os moradores de cada região.

Recomendações Alma Zênite:

  • Kyoto, Japão — Templos históricos, cerimônia do chá e festivais tradicionais.

  • Marrakech, Marrocos — Mercados vibrantes, arquitetura única e artesanato local.

  • Ouro Preto, Brasil — Barroco mineiro, igrejas seculares e festivais culturais.

3. O mindful traveler

Nesse perfil, o bem-estar é prioridade. Roteiros que incluem yoga, meditação, alimentação saudável e retiros espirituais são os preferidos. A busca por equilíbrio, saúde mental e conexão interior ganha destaque.

Recomendações Alma Zênite:

  • Bali, Indonésia — Retiros de yoga, paisagens tropicais e templos espirituais.

  • Alentejo, Portugal — Vilarejos tranquilos, experiências slow travel e vinícolas.

  • Chapada dos Veadeiros, Brasil — Cachoeiras, práticas de meditação e conexão com a natureza.

4. O viajante digital

Sempre conectado, esse público quer experiências instagramáveis, com cenários perfeitos para fotos e vídeos. Cafés descolados, paisagens deslumbrantes e locais criativos para compartilhar nas redes sociais são indispensáveis.

Recomendações Alma Zênite:

  • Santorini, Grécia — Cenários icônicos, pores do sol inesquecíveis e arquitetura fotogênica.

  • Tóquio, Japão — Cafés temáticos, luzes neon, cultura pop e paisagens urbanas criativas.

  • Lençóis Maranhenses, Brasil — Dunas, lagoas cristalinas e paisagens surreais para fotos incríveis.

5. O nômade em ascensão

Com a possibilidade de trabalhar remotamente, muitos jovens da Geração Z optam pelo nomadismo digital. A escolha dos destinos leva em conta fatores como conectividade, custo-benefício e qualidade de vida.

Recomendações Alma Zênite:

  • Lisboa, Portugal — Ótima internet, coworkings, clima ameno e qualidade de vida.

  • Medellín, Colômbia — Cidade inovadora, custo acessível, boa estrutura para nômades digitais.

  • Florianópolis, Brasil — Praias, comunidades de nômades, boa infraestrutura e vibe descontraída.

Tempo, produtividade e escolha consciente

Outro ponto importante revelado pela pesquisa é a relação da Geração Z com o tempo. Entre as mulheres desse grupo, 80,6% afirmam que querem reduzir o tempo gasto em atividades que não consideram significativas. Além disso, 76,7% costumam realizar duas atividades simultaneamente, o que demonstra um perfil multitarefa e orientado à produtividade.

Esse comportamento influencia diretamente o planejamento das viagens. A Geração Z prefere roteiros bem estruturados, que otimizam o tempo e possibilitam aproveitar cada momento ao máximo, mas sem abrir mão da profundidade e da autenticidade das experiências.

Viajar sozinho: hobby ou autodescoberta?

Um dado que chama a atenção no levantamento é que 23,3% dos homens da Geração Z demonstram interesse em viajar sozinhos. Isso não está necessariamente ligado a uma preferência por solidão, mas sim à dificuldade em encontrar companhias que compartilhem os mesmos interesses e objetivos durante a viagem.

Nesse contexto, o turismo solo se apresenta como uma oportunidade de aprofundar hobbies e conhecer mais sobre si mesmo. É uma forma de liberdade e autoconhecimento que reforça o desejo dessa geração por experiências verdadeiramente pessoais.

Como as marcas podem se conectar com os viajantes da Geração Z?

Diante desse cenário, o setor de turismo precisa, mais do que nunca, repensar suas estratégias para se aproximar desse público tão conectado e exigente. Afinal, entender as expectativas da Geração Z não é apenas uma questão de tendência — é uma necessidade para quem deseja permanecer relevante nesse mercado em constante transformação.

Nesse sentido, algumas ações se mostram fundamentais para alcançar esses jovens de maneira eficiente e genuína:

  • Em primeiro lugar, é essencial oferecer roteiros personalizáveis, que permitam adaptar cada experiência aos interesses e preferências individuais de cada viajante. Essa personalização torna a jornada mais significativa e memorável.

  • Além disso, investir em conteúdos interativos e no uso estratégico das redes sociais é uma excelente forma de inspirar e engajar a Geração Z. Mais do que informação, esse público busca envolvimento e troca.

  • Outro ponto importante é apostar em experiências que valorizem a criação de memórias afetivas. Vídeos editados, diários de viagem personalizados ou produtos que eternizem momentos vividos ajudam a tornar a experiência ainda mais marcante.

  • Da mesma forma, priorizar práticas sustentáveis e responsáveis faz toda a diferença. A Geração Z está atenta às questões ambientais e sociais, e tende a valorizar marcas que compartilham desses mesmos princípios.

  • Por fim, facilitar o planejamento é indispensável. Propostas que otimizem o tempo, sem abrir mão da profundidade cultural, oferecem a combinação ideal entre praticidade e significado — dois elementos essenciais para esse perfil de viajante.

Em resumo, aproximar-se da Geração Z exige uma abordagem criativa, flexível e, acima de tudo, autêntica. Quem entender essas demandas estará um passo à frente na construção de experiências que realmente encantam.

Conclusão: os estilos de viagem da Geração Z como um novo caminho para o turismo

Os estilos de viagem da Geração Z deixam claro que, para esses jovens, viajar vai muito além de deslocar-se de um ponto a outro. Na verdade, eles buscam experiências que realmente deixem marcas, que ampliem horizontes e, acima de tudo, que façam sentido em sua jornada pessoal.

Diante disso, mais do que simplesmente vender pacotes prontos, é essencial que empresas e destinos ofereçam possibilidades reais de construção de memórias. Nesse contexto, respeitar os valores, as paixões e o desejo de autoexpressão dessa geração deixa de ser um diferencial — passa a ser uma necessidade.

Além disso, vale destacar que o turismo, sob esse novo olhar, deixa de ser apenas um produto a ser consumido. Pelo contrário, ele se transforma em uma vivência com propósito, em uma oportunidade de conexão genuína com o mundo e consigo mesmo.

Por fim, compreender esse comportamento é o primeiro passo para quem deseja se manter relevante e criar experiências que realmente dialoguem com as expectativas da Geração Z.

Fonte: TABI LABOA tipografia é importante: Imerso em um hobby — Uma análise completa dos diversos estilos de viagem da Geração Z.

Página Inicial do Alma Zênite

Curiosa por natureza, amo explorar o mundo com olhos atentos e coração aberto. Viajar, para mim, é mergulhar em novas culturas e descobrir histórias únicas. Aqui compartilho experiências que inspiram, conectam e transformam.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Voltar ao topo